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Na radioterapia, tal como noutras especialidades médicas, nem sempre é fácil identificar quem é o quê e, portanto, quem faz o quê. Ao passarem pelas várias etapas do tratamento vão encontrar diferentes profissionais.
Aqui podem saber quais as funções cada um.
Será o seu médico enquanto estiver a fazer radioterapia. Após a radioterapia ter sido apontada como uma terapêutica a seguir, é o responsável por estudar o seu caso e definir qual a melhor estratégia para o seu tratamento de radioterapia, sendo o seu responsável máximo.
De acordo com os melhores protocolos e conhecimento existentes, é quem identifica nas imagens de TAC quais as áreas a tratar e a proteger, bem como prescrever qual a dose de radiação diária e total. Selecciona e aprova o planeamento elaborado de acordo com os objectivos terapêuticos que definiu.
Será com ele que terá consultas durante o tratamento no sentido de avaliar o seu estado geral e algumas dificuldades que possa estar a passar, e caso seja necessário, proceder a ajustes no plano de tratamento inicial.
Apesar de não o ver todos os dias, o seu médico manterá um diálogo permanente com os restantes profissionais no sentido de o seguir a si, bem como o estado do seu tratamento.
É com ele que deverá sempre partilhar as suas dúvidas relativas ao tratamento e será ele quem tudo fará para o ajudar nesta jornada da sua vida.
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São as caras que mais vai ver. Recorrendo à ciência mais actual são os responsáveis pela execução das várias etapas do planeamento e da administração do tratamento.
Em parceria com o médico e após discussão, são quem, juntamente consigo, encontram a melhor estratégia na decisão sobre o qual o seu posicionamento e acessórios a usar. São quem conduz a aquisição da imagem que servirá de base para o planeamento do seu tratamento, garantindo o objectivo presente do acto a realizar, mas também garantindo a reprodutibilidade para as fases seguintes.
Estão também presentes numa fase menos visível do processo, o planeamento do tratamento. Após o médico identificar o volume a tratar e os órgãos a proteger, são quem elabora o plano do tratamento, procurando, numa lógica de optimização, encontrar a melhor forma de administrar a dose prescrita pelo médico, minimizando a dose aos tecidos sãos adjacentes. É um trabalho de bastidor, em articulação com o seu médico e com o físico médico, tendo por base um sistema de planeamento computorizado e procurando sempre a melhor solução para o seu caso concreto.
A administração do tratamento é também da sua responsabilidade. No que toca à execução garantem o seu correcto posicionamento e sua verificação fazendo uso de ferramentas de imagem com vista a garantir a completa reprodutibilidade do tratamento. Monitorizam a administração do tratamento através dos vários sistemas de que dispõem.
Relativamente a si, é com eles que terá uma maior proximidade. São eles que o vão ouvir e apoiar sendo com eles que poderá partilhar as dificuldades que possa ter.
São o vosso melhor amigo durante o tratamento, e são também os olhos e os ouvidos do seu médico.
A enfermagem na radioterapia tem, inicialmente, o papel de educar. É responsável pelo ensino e pelo treino de habilidades que promovem o autocuidado. Muita das vezes, em conjunto com a equipa multidisciplinar, identifica as necessidades dos utentes e adapta estratégias para que estes consigam realizar as suas actividades diárias, realizando os cuidados necessários à sua doença.
Então o que faz a enfermagem na radioterapia?
Ensina, cuida, trata e está presente! Presente para clarificar e desmistificar não só a radioterapia, mas também a doença. Presente para cuidar, tratar, apoiar, escutar.
Pode fazer parte de uma consulta de acolhimento, sendo um dos seus primeiros contactos com a radioterapia, podendo mesmo ser uma presença diária durante esta jornada da sua vida.
Mais concretamente, a enfermagem, é responsável por realizar pensos, análises, avaliação de sinais vitais, administração de terapêuticas entre tantos outros cuidados que são prestados, num cuidado próximo, identificando sempre aquelas que são as necessidades dos que dela precisam.
Desempenham um papel importante no que toca à comunicação pois são um elo de ligação entre os radioterapeutas e o médico.
Os enfermeiros estão lá. Para si.
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Sem muitas funções que impliquem o contacto com as pessoas que tratamos, têm um papel absolutamente essencial na radioterapia.
São eles os responsáveis pelo normal funcionamento dos equipamentos produtores de radiação. São eles quem calibra os equipamentos para que debitem a quantidade certa de radiação. Este e outros procedimentos são incluídos no que se denomina de um programa de controlo de qualidade. Com diferentes periodicidades, os mais diversos parâmetros dos equipamentos são verificados, calibrados, ajustados, num trabalho permanente e sem fim, de garantir a segurança do seu tratamento.
Têm também funções de supervisão no planeamento dos tratamentos, articulando o seu conhecimento sobre os equipamentos e seus feixes de radiação com os conhecimentos dos radioterapeutas e dos médicos radioncologistas, no sentido de encontrar a melhor solução para si.
São ainda responsáveis pela segurança radiológica na radioterapia. Controlam as condições de protecção das barreiras, avaliam as doses recebidas pelos profissionais, colaboram nos planos de emergência e cooperam no planeamento e licenciamento das instalações.
São profissionais cujo trabalho não é visível para quem na radioterapia é tratado, sendo, no entanto, inestimável para o seu sucesso.
São as primeiras e as últimas pessoas que irá ver quando entrar e quando sair do serviço. Serão o seu primeiro acolhimento nesta etapa e o seu suporte para todas as dificuldades que tiver na navegação da “papelada” ou mesmo da cidade onde está a fazer tratamento que pode muito bem ser desconhecida.
São estes os primeiros guardas da organização do serviço e como tal também imprescindíveis. São os responsáveis pelo primeiro “Bom Dia!” que ouve no serviço e por partilhar algum tempo de espera consigo.
São a cara do serviço e por isso é muitas vezes a cara deles que vai consigo depois de acabar o seu tratamento.
Imagem cedida por Elekta
Relativamente a estes profissionais, as suas funções podem ser muito variadas e dependentes da organização do serviço.
Poderão ser as pessoas que o acompanham e orientam dentro do serviço, que o ajudam em alguma coisa que tenha mais dificuldade, e são também uma força dentro do serviço. São um conjunto de apoio e como tal essenciais a todas as actividades desenvolvidas dentro de um serviço.
São um grupo de profissionais mais fácil de aceder pela dinâmica do seu trabalho, o que os deixa na posição óptima para o poderem ajudar.
É claro que um serviço de radioterapia não vive apenas com os profissionais já descritos. Chega mesmo a existir um pequeno exército de pessoas, muitas vezes invisíveis, que trabalham para que o seu tratamento possa acontecer. Desde a limpeza, a manutenção, os voluntários, assistentes sociais, psicólogos, gestores, as administrações, enfim…
Todos eles disponíveis e centrados em fazer do seu tratamento e da sua experiência na radioterapia a melhor possível.
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