Perguntas Frequentes

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Perguntas Frequentes

Sendo a radioterapia uma área da medicina ainda pouco conhecida, é natural a existência de muitas dúvidas. Sendo um tratamento dedicado quase exclusivamente a doentes oncológicos, fica muitas vezes escondido debaixo do estigma da doença, alimentando assim mitos e ideias pouco ajustadas à realidade.

Aqui pode encontrar algumas das perguntas que mais vezes são feitas sobre a radioterapia.

A resposta imediata a essa pergunta é não. Todos os tratamentos de radioterapia externa, isto é, nos quais as fontes não são implantadas nos tecidos, não deixam ninguém radioactivo. Os tratamentos de radioterapia externa embora exponham tecidos a radiação, eles nunca a emitirão, não ficando assim radioactivos.

Porém, na eventualidade de fazer algum tratamento de braquiterapia em que as fontes de radiação sejam de implantes permanentes, por exemplo, em alguns tipos de braquiterapia da próstata, isto significa que terá dentro de si fontes radioactivas. Não há que ter medo! São fontes preparadas para o efeito e cuja energia e alcance são reduzidos pelo que não constituirá perigo nem para si nem para outras pessoas.

Se tem duvidas relativas ao tratamento que fez e quais as recomendações que deve seguir, deve sempre falar com o seu médico.

Não. Os tratamentos com radioterapia externa não são invasivos e não se sente nada. Ao longo da sua vida já fez um “raio-x” certo? Doeu? Não pois não? Na radioterapia é igual. Não se sente, não se vê, não se cheira e o que ouvir será apenas o equipamento a funcionar. 

Existe a crença de que a radiação queima e em parte é verdade. Em alguns casos, é um efeito secundário da radiação uma sensação de queimadura na pele. A radiação em si não é quente e não queima pelo que nunca irá ter a sensação de se ter queimado por se ter encostado a alguma coisa quente. Caso venha a ter este efeito secundário, será algo mais semelhante a um golpe de sol que se apanha na praia.

Os tratamentos de braquiterapia são mais invasivos e pode existir algum desconforto. Mediante o tratamento que fizer poder-lhe-á ser administrada alguma medicação ou mesmo uma sedação.

Fale com o seu médico.

Embora possa trazer companhia sempre que queira para o serviço, durante o tratamento propriamente dito irá ficar sozinho. 

Uma vez que ficar dentro da sala durante o tratamento iria levar a uma exposição a radiação, o seu acompanhante ficaria assim exposto, colocando a sua própria saúde em risco. O mesmo se aplica aos profissionais. 

Mas isto não significa que fique sozinho! As salas de tratamento estão equipadas com sistemas de video-vigilância e sistemas áudio que permitem ver e ouvir tudo o que lá dentro se passa. Assim, não estará sozinho. Apenas não estará acompanhado.

Sim. Para fazer o tratamento a porta ficará fechada. Na maioria dos serviços encontrará uma porta grande e intimidante mas pode não ser o caso em todos. Há serviços em que pela construção não necessitam de porta. Porém, se tem claustrofobia a ideia de estar fechado pode ser um desafio. 

Antes de mais é um facto que deverá fazer referência quer ao médico, quer aos radioterapeutas. Temos estratégias para ajudar. A primeira coisa a dizer é que a porta é grande, operada por um motor, mas dispõe de sistemas de segurança em que se faltar a electricidade, por exemplo, é possível abri-la manualmente e sem dificuldade. 

Noutra perspectiva, os radioterapeutas tentarão perceber quão ansioso fica e se é possível desenharem uma estratégia que funcione para si e que pode passar por ir falando consigo durante o tratamento, ouvir música, ou outra. Não sendo possível, a estratégia poderá passar por medicação para o ajudar a relaxar e a tornar o tratamento possível e a sua experiência o mais fácil possível.

Lembre-se que vai estar sempre vigiado. No primeiro dia de tratamento, o radioterapeuta dar-lhe-á indicações sobre o que fazer caso aconteça alguma coisa durante o tratamento e, apenas se mesmo necessário, deverá segui-las. Esta indicação passa geralmente por levantar um braço, acção que levará o radioterapeuta a interromper o tratamento e a dirigir-se a si com toda a urgência. 

A interrupção do tratamento não é isenta de consequências na forma como o tratamento é administrado, pelo que só o deverá fazer em casos de extrema necessidade.

A radioterapia, contrariamente à quimioterapia, é um tratamento local. Isto quer dizer que apenas o que estiver dentro dos campos de radiação é que pode dar efeitos secundários. Dito isto, se não estiver a tratar nada na cabeça, o cabelo não irá cair. Se não estiver a tratar nada perto dos olhos, nada na vista terá efeitos secundários.

Por isso, se estiver a tratar a zona pélvica e quiser fazer o tratamento com óculos de sol, pode, mas só porque lhe ficam bem. Não só não teria problema nenhum por não os usar mas também porque eles não protegeriam absolutamente nada.

Deve! Ao contrário de alguns exames em que é necessário parar de respirar na radioterapia não. Existem, no entanto, alguns tipos de tratamentos podem necessitar da sua colaboração. Nesses casos ser-lhe-á explicado o que fazer e até poderá ter tempo para praticar o que é preciso fazer.

Embora os equipamentos na radioterapia não sejam fechados, eles podem rodar à sua volta. Dadas as dimensões do equipamento, bem como da posição em que faz o tratamento, pode acontecer que o equipamento se tenha que aproximar de si. Embora os equipamentos disponham de sistemas de segurança, aqui, o trabalho do radioterapeuta é de grande importância. Um olhar vigilante e uma grande experiência permite-lhe fazer essa avaliação, sendo que se houver a possibilidade de o equipamento colidir, o movimento é imediatamente suspenso. 

Do seu ponto de vista pode parecer-lhe que vai colidir, mas terá que confiar no seu radioterapeuta.

Pode ou não. Depende das particularidades do seu tratamento. Nesse campo, o seu médico dever-lhe-á dar esse tipo de recomendações e deverá segui-las com determinação.

Esta é uma pergunta difícil. É verdade que por vezes conseguimos, ainda durante o tratamento, ver evoluções favoráveis, mas isso por si só não é factor preditivo de nada. A radioterapia continuará a fazer efeito algum tempo depois de terminar o tratamento e mesmo aí o sucesso está relacionado com o objectivo do tratamento. 

A verdade é que a resposta que procura é se vai ficar bem e essa resposta depende do conjunto de todas as terapêuticas e não só da radioterapia. 

Dúvidas relativamente aos resultados das várias terapêuticas devem sempre ser dirigidas aos seus médicos responsáveis pelos respectivos tratamentos.

Começa nas marcas que lhe fizeram na pele e que têm como função garantir que se posiciona da mesma forma todos os dias. Na prática fazemos coincidir essas marcas com o sistema de lasers existente na sala que está alinhado com o equipamento. Neste momento temos visualmente a confirmação de que está deitado da mesma forma que estava quando a imagem de TAC que foi usada para o planeamento foi adquirida.

Mas e internamente? Para o sabermos fazemos uso dos sistemas de imagem que o equipamento possui. Usamo-los para adquirir imagens da posição em que se encontra e comparamos com a imagem que serviu de base para o planeamento. A partir daqui fazemos as correcções necessárias.

A resposta a esta pergunta começa com a fase de instalação do equipamento. Nesta, é feito um conjunto vasto de testes e aquisições de dados que vão servir de referência para a vida futura do equipamento. 

A partir daqui, é feito um controlo de qualidade rigoroso, com várias periodicidades de forma a aferir o correcto funcionamento dos mais diversos parâmetros do equipamento. 

Assim, um dos vários pontos a monitorizar diariamente é precisamente a dose de radiação. Colocando o equipamento em condições de referência é possível verificar que a dose de radiação é sempre a mesma durante a vida do equipamento, o que conjuntamente com as verificações feitas no estudo inicial, nos servem como garantia de que a correcta dose de radiação é administrada em tratamentos feitos com recurso à técnica tridimensional conformacional.

Quanto aos tratamentos com intensidade modulada, a verificação feita em condições de referência não é suficiente para garantir que o planeado corresponde ao que é administrado. 

Devido à natureza dinâmica destes tratamentos a correspondência entre a dose prevista e a dose administrada depende de vários factores, pelo que este tipo de tratamentos é, normalmente, sujeito a uma verificação intermédia. Trata-se de uma verificação individualizada, na qual são aferidos, todos os planos incluídos no tratamento de uma pessoa. Trata-se, portanto, de uma verificação mais complexa e morosa mas que serve de garantia de qualidade deste tipo de tratamentos.

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